10 de dezembro de 2012

Um dia, uma tempestade e uma esperança


“O futuro é como andar de costas... quando você menos espera uma coisa boa passa e fica fora do alcance de suas mãos...”
(Josevan Lopes)



É complicado mesmo essa vida, como em um passe de mágicas, momentos acontecem e as coisas mudam... Mudanças. Palavra complicada de se ouvir, de se falar, de torná-la real. É como me disseram e que eu sempre repasso adiante: Deus nos cria tempestades para que os campos floresçam novamente. Um dia meu campo irá florescer como qualquer outro, talvez de girassóis amarelados, lotados de alegria, talvez de lavandas, que trazem suavidade e calmaria, ou até de margaridas, me guiando com clareza, exatidão.
O que entendi por intermédio de alguns fatos essa semana, é que, por mais que lutamos contra, algumas situações em nossa vida não conseguimos mudar, mas podemos fazer com que as mesmas situações que nos deixem aflito por muito e muito tempo, quase desapareçam, e vire apenas uma ferida já em estado de cura. Nunca cutuque demais essa ferida, ela pode perder sua casca e fazer com que você sangre novamente.
Despertar certas emoções dentro de mim realmente é muito difícil, e poucas pessoas conseguem. Ao menos nesse fim de semana, eu tive o prazer de sentir quase todas as emoções munidas de um fio de esperança que seja, em poucos instantes, dor da perda, dor da saudade, dor da ilusão, dor do despertar, dor da ignorância, dor da confusão... Mas não só de dor vivenciei, o alivio de tais dores vieram com sorrisos, segurança, prazer, cansaço e paz.
Espero que meus dias continuem sendo intensos, pois o mundo vive de evoluções, e nossa vida só é movida através de metas e objetivos. Dei por conta que vivia como um velhinho, rabugento, infeliz, nostálgico e antissocial, espero que eu ao menos obtenha um pouco mais de paciência e sociabilidade, pois lembrar do passado só presta quando estamos terminando de viver, e eu, ignorante de mim mesmo, estou apenas começando a trilhar meus caminhos.

Esperanças.


B. Bellato.

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