1 de julho de 2010

A Dança da Discórdia

  Meus caros amigos vou contar uma breve história para vocês:

  Sou estudante e em minha instituição escolar em todo final do primeiro semestre temos uma gincana onde todos se unem para lutar com uma finalidade seja ela qual for e em minha fabulosa equipe a palavra correta para definirmos qualquer objetivo lançado era DIVERSÃO. 
 Então como sou um bailarino semi amador e não semi profissional, me escolheram para que eu ensaiasse os garotos para a dança masculina, aceitei, por que não? Pois bem, fico sabendo que era sSingle Ladies da Beyoncé. Assim o que era pra ser algo bem coreografado desabou em sonhos, mas depois me veio a tona que mesmo na zueira do cotidiano algo poderia sair daquele grupo, no primeiro ensaio não sabiam nada, exatamente nada, passei os 5 passos básicos e consegui compreender que ao menos aquele "passinhos" que todos conhecem deveriam ter na dança. Houveram mais alguns ensaios até que todos conseguiram decorar uma coreografia breve e fácil. O problema agora seriam os colãs. 
  Vários começaram a surgir de todos os jeitos, tinha colã para todos. Assim no dia da apresentação, no caso hoje, fizemos um ultimo ensaio antes de entrarmos no palco, aí começa o problema do dia, um grande problema, nosso professor de ed. física, também organizador da gincana , ve aquela cena sarcástica onde todos os garotos estavam de colãs pronto para apresentação e diz que não poderíamos dançar daquele modo, pois era um desrespeito aos nossos familiares, professores e alunos, mas quem estava naquele recinto chamado de salão nobre, sabia que poderia esperar qualquer coisa vinda de minha equipe. Então iríamos mandar a censura estipulada para o quinto dos infernos, onde a maioria das pessoas que constituíram regras deste tipo se encontram, mas não é assim que funciona, principalmente porque dentro de nosso grupo haviam colegas que já tomaram suspensões por burlar regras e também um grande amigo nosso prestes a ser expulso da escola. Deste modo fui eu, de colã e meia calça por debaixo da roupa normal, adentrar o salão Nobre para uma possível avaliação da nossa "roupa", no caminho cortei meu pé, nada que sangrasse, mas ardia, quando percebi estava no meio do palco, olhando para 300 pessoas, incluindo os professores para análise. Assim fiz um breve strip tease, ao som de gritos eufóricos, causando uma grande cacofonia extensa. Depois de muita discussão e grande discórdia,, cheguemos a conclusão que iríamos dançar, alguns garotos censurados através de mini shorts. 
  Logo após encarei novamente aquela platéia que havia me ajudado a prosseguir com nossa dança e os professores que depois de muitas discussões também chegaram a uma conclusão. Quando a cortina se abriu lá estavamos, eu e meus colegas, sorrindo para o público, cheio de flashs, gritos e risos, dancei com o corte no pé, ardendo e no final tudo deu certo. Foi a mais calorosa dança, fora ke ficará na história do Rubens de Faria. Impossível alguém eskecer. Nosso Hino agora fazia sentido. 


B. Bellato

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