Ei, você aí: Você é gay? (Post 2)

    Se me perguntassem em uma entrevista ou até mesmo informalmente qual seria a pergunta que eu mais recebi em minha vida eu diria: "Você é gay?" .Ela conseguiu bater o recorde dos medalhas como "Qual é seu nome?" ou "Quantos anos você têm?". E eu ainda não encontro a importância ou o valor das pessoas quererem saber isso de mim. Os próprios gays poderiam até se interessar, mas porque um homem perguntaria isso pra mim? Eu só consigo pensar no afastamento e no preconceito. Preconceito este que envolve toda a sociedade inclusive os que são gays. E se você ainda se pergunta se eu sou gay ou viado ou seja lá como você queira chamar, uma coisa eu digo: Não sei o que para você isso iria se importa. Já falei muitas vezes que não, e com essa resposta atual vejo o poder que o preconceito tem com as pessoas. 
    Umas mal se quer falam comigo, outras não querem esbarrar como se tivesse doença contagiosa, outras fazem piadinhas sem graça comigo, mas que os outros insistem em rir apenas para caçoar. Me olham torto, me esnobam, ignoram, zoam com a minha cara, fazem comentários em sussurros, espalham para todas as pessoas mais próximas e tentam acabar com meu ego a cada dia que se passa, mas agora podem me chamar e fazer o que querem que eu, eu mesmo, Bellato, não serei mais atingido mais por nada referente a isso, afinal foram 8 anos de depressão leve. Precisamos sermos mais fortes como humanos! 
   Esta postagem serve de apoio a uma série de outras que virão referente a este assunto: A opção e a forma de tratamento com os outros. Não é porque gosto de Ney Matogrosso, danço muito bem não querendo me gabar, tenho pulsos fracos, sou muito magro, gosto de novelas em vez de futebol, adoro comparações e minha mente tem muitos pensamentos femininos que sou gay, vocês precisam saber respeitar não só a opção sexual deles, mas também como a minha: HETEROSSEXUAL. Na próxima postagem, uma nova sub-coluna em BellaCult! 




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B. Bellato (A.k.a. O Bellatore)