25 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E NÃO ESQUEÇA DE PEGAR NO MEU...

Espero que eu consiga descrever bem, disseram que o post da política até que foi bem concluído, mas acredito eu que ainda esteja um pouco prolixo, vou tentar melhorar desta vez.
Bom, hoje é 25 de dezembro de 2010. Exatamente às 2:31 da manhã, e agora vocês reflitam um pouco sobre o dia de hoje ta? Acho que é isso e obrigado.
BRINKS. (ta, nem foi legal).
Meu post de hoje é mais ou menos uma reflexão sobre essa data cristã, famosa pelo nascimento de Cristo, chamada de Natal. O natal é sempre a mesma coisa (merda) em todas as famílias (ao menos as que se declaram cristãs): Se reúnem 4,5 horas antes da meia noite, assam uma carne que chamam de fina (pobres porcos e perus), fazem aquela ceia gigante, dão os seus votos (falsos ou não) querido desejando tudo de bom que existe à meia-noite ou próximo disso, comem toda aquela parafernália alimentícia, trocam conversas paralelas uns com os outros, e quando vêem que não há mais nada o que fazer, se despedem e deixam a sujeira para o anfitrião. Na manhã seguinte, próximo ao meio-dia, as mesmas pessoas se reúnem para comer o lindo “Já-te-vi”, natalino por sinal, falam mais besteiras, sentem que estão de saco cheio de todo aquele clima e partem para suas casas após um cafezinho às seis da tarde, alguns até ficam para mais um “Já-te-vi”, este duas vezes, no jantar e voltam para assistir o especial do rei na TV.
Vocês podem achar uma brincadeira, mas a maioria das famílias que se sentem felizes, fazem este mesmo ritual todo ano, e não vamos nem comentar do Réveillon não é? Mas esse não é o objetivo deste post (que pode ficar um pouco extenso). O que eu reparei neste Natal, que através das circunstâncias encontradas no meu cotidiano e uma frase cheia de arranhões morais feitas por minha genitora me fez pensar uma coisa: Como será que todas as pessoas que não se enquadram a este modo de comemoração, passam esse dia comercial infame, hostil e um tanto irônico sendo que Cristo não nasceu nesta data.
Imagino um ateu tendo que aturar gritos de hohohow por aí, fora os fogos de artifício insuportáveis. E os que não têm um pai ou uma mãe? E os que perderam seus filhos neste ano? E os que possuem certos traumas infantis relacionados a esta data? E os que simplesmente não se importam com o Natal? A estes só restam fazer gestos com os quais simpatizam para poder sequer esquecer um pouco da data. Entre os mais conhecidos: Beber, fumar, injetar, cheirar e se matar direta ou indiretamente.
E para você que ficou triste por não ter ganhado um notebook novo neste natal, por colecionar tecnologia de linha a cada feriado em que se ganha presente, aos que não dão um pouco de atenção aos que lhe colocaram no mundo e vice-versa, enfim, a todos que reclamam tendo a maioria dos quesitos de sobrevivência em uma classe média alta, vai o meu recado: Em vez de reclamar de simples coisas, enfie o dedo no meio do seu ânus tão querido (ou não), faça uma pequena volta com o mesmo dedo lá dentro, se masturbe consecutivas vezes e deixe que as pessoas não sociáveis sejam lá quais forem seus motivos vivam em paz. Afinal dos que se declaram cristãos, quais os que louvaram a cristo mesmo? Oh sim, eles estavam comemorando a remuneração, o décimo terceiro, a promoção, o amigo que se declarou homossexual e virou motivo de chacota, o velho da família que completa cem anos e ninguém mais dá bola para ele, os planos para a praia nas férias, o ano que está chegando, enfim, tantos motivos úteis para a geração mais capitalista do mundo.
É óbvio que não poderia esquecer o meu brinde com um conhaque 38% seguido de uma taça de vinho tinto a vocês, anormais aos olhos de uns e fortes aos olhos de poucos, que me fizeram entender que natal de verdade se faz a qualquer momento, a qualquer dia e em qualquer lugar. Para comemorar uma data especial só é necessário apenas uma coisa muito importante: Álcool!
Um brinde a falsidade espontânea e importante para ensinar aos nossos filhos, aos suínos e aves mortas, às garrafas e latas de bebidas alcoólicas abertas, ao mundo que jamais será como se deve ser, não ao menos nesta minha reencarnação, e pelo jeito em outras também, e o mais importante, já havia até me esquecido, feliz natal, o natal verdadeiro, e não o vermelho sangue reunido a volta de arvores cheia de luzes pisca-pisca e da ceia farta. Afinal dizem que Cristo nasceu no meio da merda... Hoje em dia não mudou tanta coisa!  

B. Bellato (aka O Bellatore)

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