12 de março de 2011

No carnaval, fiquei legal: Causei tumulto e peguei geral.

Carnaval, tema do meu segundo post de poucas palavras (isso pode ser irônico, depende das linhas abaixo e de minha vontade) desta semana. Sinto que não sinto nada. (Reflita). Na verdade sinto que estou perdendo minha vontade de escrever, o que se une a também falta de vontade de ler, mesmo sabendo que haverá prova de literatura sobre algum autor moderno. Mas este não é o tema da postagem. (Que dor de cabeça...)
Na verdade não tenho muito a dizer sobre o carnaval, talvez vocês saibam a minha opinião sobre a tal festinha. Eu vou dizer mesmo o que aconteceu nesse carnaval comigo. Pulei. Pulei muito. Não brinco não, mas como alguém que critica tanto o carnaval pode pular feito louco? Eu sou da seguinte verdade, não detesto o carnaval em si e sim o que o carnaval se transformou durante o tempo, o que a maldita sociedade atual fez com o pobre coitado. Carnaval é tão antigo quanto se parece, carnaval de verdade é difícil de ter um de qualidade hoje em dia.
Bom, eu pulei pelo simples fato de conseguir se divertir de graça saindo da rotina. Não culpo ninguém pelo que fiz, muito pelo contrário, eu só necessitava fazer, apenas isso. Eu bebi, bebi, bebi, bebi, bebi, e bebi, de vez em quando eu dava algumas mijadas e bebia novamente, mas sempre no limite da consciência. Sabia o que estava fazendo, ao contrário de muitos que andaram comigo e entraram em certos ambientes indesejáveis fazendo com que eu me separasse do grupo em si, acabando com a minha folia coletiva. Eu gosto de pessoas, mas isso não quer dizer que não consiga sobreviver sem elas por um tempo. Diverti-me sozinho. Consegui tal façanha, obtive êxito total, encontrei momentos felizes, muitos deles serão guardados por muito tempo, quem sabe até a eternidade, se ela mesma existe após a morte.
Além de beber refleti e conversei com pessoas especiais, chorei, ri, mas em especial filosofei. Estudar a sua própria vida e a vida alheia é tão difícil, não minto, mas que é gostoso é, e como. Agora sei em que confio de verdade, sincero, possuo amor e sou retribuo, talvez não da minha forma, mas de uma forma da qual sei que se eu deixar minha matéria e o mundo que a estabelece, morrerei em paz, com todos meus amigos de verdade, com quais confio perto de mim, eu já tenho meu castelo, meu alicerce, já construí algumas coisas que não poderão ser apagadas, já fiz história neste planeta, isso que importa agora, o futuro a gente sempre deixa para depois, como a gente sempre fez, o importante é curtir cada segundo de sua vida, como se talvez fosse o único, e vocês sabem que perdemos muito tempo com babaquices.
Para os “saldistas” de plantão, meu saldo prossegue intacto, pois tais amigos e os amigos deles sabem das dificuldades dos que ainda não possuem uma vida financeira independente e prestam seus favores especiais com sorrisos nos rostos, agradeço a estes.
Mas porra Bellato, você não disse nada sobre o carnaval em geral. Não tem nenhuma opinião para nos mostrar. Cadê sua opinião nessa algazarra toda? Meus caros colegas leitores, amigos ocultos de longa data, mesmo não tendo uma opinião totalmente construída, eu deixo minhas palavras para uma mulher muito especial, que aplaudi de pé pelo seu ato de coragem de se manifestar de tal modo na televisão brasileira, sem nenhuma censura prévia da emissora em que trabalha. Falo de Rachel Sherazade, grande jornalista que deixou na quarta feira de fogo (a que antecede o carnaval) um polêmico editorial na TV Tambaú, afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Em João Pessoa - Paraíba. Despeço-me com o vídeo que a deixou entre os principais assuntos brasileiros falados no Twitter. 




Faltam 195 dias.
Saldo: R$150,00
B. Bellato (Vulgo O Bellatore)

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