10 de setembro de 2011

Litoral Norte


Praia do Félix (Ubatuba)

Ah, o mar. “Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim”. Nada melhor que Bethânia para começar esses estudos sobre o mesmo. Para quem pisou no Litoral Sul de São Paulo sabe do mar que falo. Mas nada comparado com as praias que conheci em cinco dias no Litoral Norte, até para o Rio de Janeiro fui! Que mesmice (Ironia Modo ON).
De uma hora para outra meu mais vizinho que amigo desta vez, não o culpando por nossa relação talvez até desnecessária nos dias de hoje, bateu palmas às 14 horas em frente de casa, o mandaram entrar. Cochilando que estava, fui interrompido com um: Acorde, vamos para a praia comigo. Não entendi muito bem em primeiro momento, já que seu não tão novo, mas melhor amigo, sem via de duvidas do que falo, iria com ele para a o Litoral Norte, como minha irmã já havia comentado. Enfim, imprevistos acontecem e ele foi substituído. Tornei-me um simples substituto.
Não interferiu em nada, já acostumado, peguei minhas trouxas e com muito esforço para sair do engarrafamento de Guarulhos, percebi que pegamos a via Dutra. Pela primeira vez em 18 anos, estava em um território desconhecido por mim.
Mirante da Almada
Chegando ao condomínio que considero de luxo, pois até piscina tinha, descarregamos nossas malas e dormimos, no dia seguinte, já estava visitando a praia do Félix, que por sinal é uma beleza por si só! Mas ainda não contente, peguei a minha amiga, a irmã do meu amigo, e escalamos algumas pedras, para entrar em uma praia totalmente particular. Beleza essa comparada à América Central e à Indonésia, ainda em território proibido subimos algumas pedras e refletimos.
Fomos à Almada também, no mirante primeiro, fotografias a parte, estava mais feio que o corcunda de Notre Dame neste dia. Logo após visitamos a praia de vez, água geladíssima, nem Luisa Marilac encararia.
Fomos ao centro de Ubatuba no mesmo dia, comi Sashimi e peixe frito, aliado a uma calabresa acebolada e um sorvetinho depois, o melhor que já tomei. Gelateria Premium, só se vê por lá! Os sorvetes e os Sashimis prosseguiram pelos quatro dias restantes.
Centro Histórico de Paraty
Visitamos a Domingues Dias no Domingo, na verdade, o condomínio e a praia disputavam pela beleza do local. Casas de Veraneio daquele jeito? Talvez Malibu, Miami e coisas do tipo tenham.
Mas nada comparado a Paraty! Meu deus... Paraty, da beleza natural, da beleza estrangeira, da praia de lama, do caiaque que deixou meus braços totalmente perdidos em “baixo mar”. Das ilhas em volta, do pôr do sol próximo ao centro histórico, dos barzinhos de comida boa e barata, dos fumantes em torno dos restaurantes de frutos do mar, das namoradeiras. Bem se fosse uma...
Praia do Lázaro
Trouxe lembranças, para mamãe e para vovó, mas as lembranças boas ficaram na praia do Lázaro. Visitada duas vezes pela família Iglesias. Belo lugar, belos barquinhos de pesca, bela salada, bela empada de camarão. Visual igual, eu não verei tão cedo. Afinal, é o litoral norte meus leitores. Um dia ainda terei um apartamento lá. Talvez não tenha, talvez alugue um fora de temporada só para tomar aquele sorvete de pistache novamente e passear de mãos dadas no centro de Paraty. Não, mãos dadas são para os românticos melosos. Só queria uma cama mesmo...

OBS: Quanto à amizade com ele, ela não acabou, não fortaleceu, continuou a mesma, mas isso não significa que eu não tenha que agradecer enormemente a família pela viagem. Aliás, até fortaleceu com ela, a irmã dele, principalmente depois de certo bordão usado já aqui em Sorocaba com o cu nas mãos. 

B. Bellato (vulgo O Bellatore)

Um comentário:

Julia Iglesias disse...

Definiu perfeitamente as prais e Paraty... Que maravilhoso! Precisamos ir novamente... Para tomar o sorvete de Pistache, ou talvez de Coffe, não é? haha Para visitirmos aquelas casas.. Escalar as pedras e chegar naquela praia novamente, tirar mais fotos de lá, e dessa vez, entrar na água daquela praia maravilhosa.. Aliás, todas praias são maravilhosas... Enfim, amei esse post! haha <3