“Sussurros
do futuro
Metamfetamina
quebrada em seu crânio com um gancho em seu sorriso
Extermine
o futuro
Mate o
fantasma
Que
esconde em sua alma”
Pronto,
voltei a postar normalmente aqui. É difícil dizer o que aconteceu nesses dias
que andei afastado, e soltando bem aos poucos os posts sobre o Rock in Rio, mas
há um ditado popular pelo qual sou fã que diz “Depois da tempestade vem sempre
a calmaria”. E como sou um autor de extinto pessimista aos olhos de quem lê,
adaptei essa frase para “Depois da calmaria sempre chega outra tempestade”. E sinto dizer que quanto maior a calmaria estava,
maior será o reflexo disso na tempestade futura. O mundo funciona assim, não há
formas de escapar, pode ter certeza que se tudo está bem de mais, desconfie,
pois “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Siga os passos do santo...
O
problema foi a família novamente, na verdade talvez seja sempre a família, e o que você considera que seja ela também,
mas ao menos desta vez foram os parentes de sangue que jogaram seus demônios antigos
pra cima de mim. O falso comportamento
destas pessoas com a sociedade em geral, e o moralismo procedente de vários
aspectos fez de mim um estranho no ninho, parece até que sou um daqueles
filhotes de lagartos que são deixados pela mãe em um ninho qualquer só para
comer os ovos alheios, mas em vez de ovos, para eles eu ando comendo o que
chamam de moral familiar. Estou destruindo uma família, fazendo um pai
depressivo, uma mãe chorar e uns irmãos terem vergonha...
Bem dizem
que “Não há de ser forte, há é de ser flexível”, e por isso jamais eu deixaria
meus pensamentos ilustres, minhas opiniões e minha filosofia de vida de lado,
se há certa divergência de ideiais dentro de uma instituição familiar, o melhor
método de se resolver isso é na base da conversa, qualquer cidadão que seja bem
educado sabe disso. Mas não tem como conversas com rancor, ódio, preconceito, moralismo,
falta de caráter e nojo de sua própria prole. E do mesmo jeito que “quando um
não quer, dois não brigam”, resolvi permanecer de boca fechada e ouvir certas
palavras das quais nunca senti tanta angústia em meu coração.
Sei que
errei, e erro todos os dias, mas “quem a si próprio elogia não merece crédito”,
e se nunca perdoarmos estaremos ferrados com o “cara” lá de cima, qualquer “coisa”
que exista que nos criou. De uma coisa eu digo, eu não quero mais ser
sustentado por pessoas como essas, não nasci para ouvir merda e muito menos
nasci para sofrer tanto desse jeito. “Não importa o tamanho da montanha, ela
não pode tapar o sol”, eu estou convicto de que não mudarei de opinião só por
causa da maldita sociedade de cabeça fechada.
Fui ao
médico, e uma das melhores frases de que se pode ouvir, é de um profissional
que trabalha na área de saúde mental dizer de que não sou anormal. Não vou
mudar, mas também não vou desistir deles, “a esperança é a ultima que morre”, e
sei que “cão não ladra por valentia e sim por medo”. “Aquele que se importa com os outros não é um
tolo”, mas não posso baixar a cabeça na idade em que estou para o que é certo
ou errado aos olhos dos outros, e não meus. E só deixo um recado aos meus simpáticos
inimigos de honra: “O que passou, passou” e “voltar atrás é melhor do que se
perder no caminho”.
B. Bellato (Vulgo O Bellatore)
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