Dói, como qualquer outra ferida ainda não cicatrizada,
cheia de pus, de um fedor insuportável, mas como canta Elis: “é você que ama o passado e que não vê que o
futuro sempre vem”, eu ainda desperdiço meu tempo não querendo esquecer.
Se o passado ostentasse pessoas, o museu seria o
melhor lugar do mundo, porém as regras nunca funcionaram conforme o jogo.
Alimento minha mente de bobagens, de lembranças, e vivo de pó. Nunca perdi tanta
audácia.
Neste pequenino texto lotado de bobagens, com minha
garganta seca e uma dor de cabeça fraca, a ressaca me faz ficar pior ainda do
que as noites acordadas meio forçadas de tentativas de ser feliz, tentativas de
ser normal, eu só queria ser normal,
mesmo sabendo que ninguém é normal.
B. Bellato
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