
Sonhava com anjos, que sem penas nem corpos mostravam
ao jovem o real sentido da vida, que como a brisa marítima da manhã, se
encarrega em trazer o calor e o frescor da felicidade. Sonhava com o ciano,
trazendo a tranquilidade sobre o firmamento que se perdia na mente inciso-moralista e incapaz de conduzir
seus próprios destinos durante o sono e a vida.
Nunca fora dono de si mesmo, mas o apanhador de
sonhos já não era mais privilegiado sobre a carcaça. O rodo cotidiano tomara
conta como o senhor do engenho, deixando o inseguro acomodado e o pobre de bem,
também, pobre de alma.
Hipnos, durante as noites, só possuía a fantasia,que
trazia sobre a brisa marítima e o firmamento ciano, o desejo e a esperança em
ver a vitória se erguer sobre o apanhador, não só de sonhos, mas de alma.
B. Bellato
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